Centro de Ciências da Educação

(Por Wilson Schmidt)

 A estudante da Turma 4 da Licenciatura em Educação do Campo e coordenadora da Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia, Rosângela Vanderlinde, juntamente com a Professora Thaise Guzzatti, do EED, representaram a entidade na cerimônia de entrega do Prêmio Finep Inovação 2014 em Tecnologia Social, para a Região Sul. O evento aconteceu no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no início de novembro. Além do troféu (foto), da repercussão e da notoriedade que o prêmio Finep proporciona, há, também, um prêmio em dinheiro de R$ 200 mil.

Mais do que receber o troféu e o “cheque”, Rosângela e Thaise defenderam o trabalho realizado pela associação na etapa nacional, que terá seu resultado divulgado, em Brasília, no mês de dezembro.

Prêmio e Acolhida

Foram 561 inscrições, em todo o Brasil, para o Prêmio Finep 2014. No julgamento regional, as propostas pré-qualificadas foram avaliadas por comitês de jurados compostos por especialistas, representantes de instituições inovadoras, do setor empresarial e da Finep Inovação e Pesquisa.

A “Acolhida” foi escolhida porque é uma organização de agricultores familiares que desenvolve um projeto de desenvolvimento sustentável nas Encostas da Serra Geral catarinenses, focado no agroturismo, com base no trabalho e no conhecimento de seus associados, e voltado à aproximação campo-cidade. O CED-UFSC tem um histórico de apoio a essa entidade e a outras (Agreco, CooperAgreco, Centro de Formação em Agoreocologia) que compõem o esforço de realizar ações que contribuam para que o desenvolvimento da região se dê em uma perspectiva sustentável e solidária. Atualmente, no corpo docente do CED, a Professora Thaise Guzzatti mantém um projeto de extensão para apoiar a organização que ajudou a fundar em 1999.

Reconhecimento

A professora Thaise afirma: “O Prêmio FINEP 2014 é o reconhecimento da inovação e, para mim, da coragem de agricultoras e agricultores familiares que não se deixaram abater por análises que apontavam como ‘sem futuro’ sua profissão, suas pequenas unidade de produção e, mesmo, os municípios rurais onde vivem. Eles/elas criaram novos usos para o território, assim como estratégias de valorização de seus produtos e serviços. Assim, eles abriram novas perspectivas para si, para seus/suas filhos/as e netos/as, para outros agricultores/agricultoras familiares. Cabe destacar o papel da UFSC, especialmente da Licenciatura em Educação do Campo neste território, potencializando estas iniciativas em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão”.

Agora, é torcer na etapa nacional.