Nota de pesar do Projeto de Extensão Coletivo Afro Floripa (MEN/CED)
Nós do Projeto de Extensão Coletivo Afro Floripa (MEN/CED) viemos externar nossa tristeza diante da dor da perda de Mestre Moa do Katendê (Romualdo Rosário da Costa (Salvador, 29 de outubro de 1954 — Salvador, 7 de outubro de 2018) ainda mais da forma que aconteceu – morto pelas costas com 12 facadas em virtude de divergências políticas. Por isso, neste período eleitoral que ainda se estende até o segundo turno, convocamos a tod@s a exaltar o legado desse mestre da cultura negra brasileira, reconhecido internacionalmente. Vamos semear o amor, a paz e a união! Mestre Moa nos ensinou que afoxé é uma palavra iorubá que significa o enunciado que faz acontecer, então mesmo diante da dor e da tristeza, vamos honrar nossos ancestrais não deixando os tambores ou berimbaus se calarem e fazendo muito afoxé pra tudo ficar mais ALÁFIA! Mestre que Olorum te receba e que o senhor possa continuar a nos guiar ao som do ijexá, da cultura e da luta!
Foto de Nicolas Cintra, durante o 1º Alapalá em 2017 na UFSC.
Mestre Moa do Katendê foi um compositor, percussionista, artesão, educador e mestre de capoeira brasileiro. Era considerado um dos maiores mestres de capoeira de Angola da Bahia. Começou a praticar capoeira aos oito anos de idade, no terreiro de sua tia, o Ilê Axé Omin Bain. Foi campeão do Festival da Canção do bloco Ilê Aiyê em 1977. Fundou em 1978 o Afoxé Badauê, e em 1995 o Amigos de Katendê. Defendia um processo de “reafricanização” da juventude baiana e do carnaval, seguindo as propostas de Antonio Risério.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Moa_do_Katend%C3%AA
