No próximo sábado, 1º de abril, acontecerá a Caminhada Pela Democracia, alusiva aos 59 anos do golpe civil militar de 1964 que instaurou a ditadura no Brasil.
A caminhada terá início às 9h da manhã, com saída em frente à União Catarinense dos Estudantes, situada na Rua Álvaro de Carvalho, 246, centro de Florianópolis.
O ato é organizada pelo Coletivo Catarinense Memória, Verdade e Justiça e entidades parceiras.
O roteiro da caminhada foi construído com contribuição de pesquisa histórica do Acervo Memória e Direitos Humanos da UFSC/UDESC e consistirá num cortejo no qual em cada ponto de parada haverá uma encenação teatral e contextualização histórica.
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Clique e veja a relação das inscrições deferidas e indeferidas.
Estudantes cujas incrições foram deferidas devem seguir as instruções deste link.
O Centro de Ciências da Educação da UFSC 0ferta vaga de estágio remunerado para atuação no âmbito da comunicação social do CED.
A bolsa será no valor de R$ 787,98, concedida pelo Programa Institucional de Bolsas de Estágio da UFSC (setecentos e oitenta e sete reais e noventa e oito centavos), para uma carga horária de 20 (vinte) horas semanais. Também haverá auxílio-transporte no valor de R$ 220,00 (duzentos e vinte reais) mensais.
O processo seletivo destina-se a discentes regularmente
matriculados e frequentes nos cursos de Design, Jornalismo e Cinema,
preferencialmente, mas não exclusivamente.
Interessados devem se informar no Edital constante aqui.
De o8 a 17 de março estão abertas as inscrições para o processo seletivo para contratação de estagiárias e estagiários remunerados que atuarão no Centro de Ciências da Educação.
Serão concedidas bolsas no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Estágio da UFSC no valor de R$ 787,98 (setecentos e oitenta e sete reais e noventa e oito centavos), para uma atuação de 20 (vinte) horas semanais, além do auxílio-transporte no valor de R$
220,00 (duzentos e vinte reais) mensais.
O regramento do processo seletivo deve ser acessado no edital diponível aqui.
Em sua segunda edição, com o tema “Territórios Rurais Criativos, o curso de extensão abordará questões ligadas ao desenvolvimento territorial sustentável, a partir de reflexões teóricas com pesquisadores de referência nos temas e casos concretos com atores locais.
O curso é gratuito e certificado pela UFSC. Acontecerá durante o mês de março, sempre as terças e quintas-feiras, das 19 até 21:00, com transmissão no canal do Lemate no Youtube ▶️ https://www.youtube.com/@lemateufsc2002
Faça sua inscrição até o dia 24/02 através do Link: forms.gle/Se3gzYwRvZz8q6k27
A palestra de abertura acontecerá no 02 de março, com a palestra do professor Dr. Michel Thiollent, que abordará “a pesquisa-ação em estudos ligados ao desenvolvimento territorial sustentável”.
Siga as redes sociais do @peteducampo; @lemate_ufsc para acompanhar informações do evento.
Janeiro de 2023.
A Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (Anped), por meio do GT 07 –Educação de Crianças de 0 a 6, vem a público externar sua profunda indignação ante as condições de abandono e ausência de políticas públicas a que foram acometidas as crianças Yanomamis e seus familiares, condições essas que lhes tiraram o direito à vida. Nos últimos dias, a sociedade brasileira tem acompanhado um cenário de barbárie que revelou a política de genocídio do governo Bolsonaro e suas necropolíticas.
O sucateamento da Fundação Nacional do Índio (Funai), a invasão de terras indígenas, o avanço dos garimpos ilegais e a contaminação do solo e do meio ambiente demonstram ações concretas de um processo de genocídio deliberado e intencional. As cenas expostas em mídia nacional revelam a barbárie e a morte como espetáculo em um cenário de profundo abandono de crianças e adultos. As imagens ressaltam contextos de negação de direitos, em particular de proteção e provisão, que ferem a condição humana e colocam nossas crianças e suas famílias yanomamis em condições desumanas.
Foram quatro anos de profundo descaso com as pautas indígenas. As crianças e suas famílias buscaram resistir e existir em situação de ausência de direitos. Foram mais de 99 crianças yanomamis que morreram em decorrência da fome, da pneumonia e de doenças resultantes da contaminação do solo e da água. O cenário exposto nas mídias se agrava, quando se considera que tal fato foi acentuado em tempos de pandemia. Foram duas tragédias anunciadas e vivenciadas por aqueles que foram renegados pelo Estado. A fome e a desnutrição foram desveladas nos últimos dias; todavia, as condições que geraram a morte das crianças yanomamis têm origem em uma política de morte de amplo contexto, em que as diferenças e a diversidade não encontraram lugar em um projeto de sociedade desigual.
Quem cuida de nossas crianças yanomamis? Quem as protege? Quem lhes garante direitos? É preciso que o contexto e as imagens vistos nesta semana nos movam para uma profunda indignação contra todas as políticas de omissão, de abandono, de exclusão e de morte. É necessário lembrarmos dessas imagens para que nunca mais se repita aquilo que gerou a vista barbárie. A advertência adorniana de que “a exigência que Auschwitz não se repita é a primeira de todas” ajuda-nos à compreensão de que todas as vidas importam e que a dor da fome e o horror da morte das crianças yanomamis não sejam banalizadas ou esquecidas. Nossa luta com e pelas crianças deve ser uma luta cotidiana por uma condição de vida digna. Que os culpados sejam punidos e que as crianças yanomamis mortas pela fome e pela desnutrição não sejam esquecidas!
O GT 07 da ANPED está presente e não se cala frente à injustiça!
Pelas crianças Yanomamis, nossa luta e nossa voz!
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